A política do presidente e do governo do país prevê redução dos gastos do governo e reposição do orçamento com a venda de parte do patrimônio federal. Em alguns meses, a venda dos ativos liberados será realizada pela internet.
Em 27 de agosto, o governo do país aprovou um decreto segundo o qual a venda de bens imóveis estaduais e municipais passou a ser possível por meio de formulários eletrônicos. A venda é realizada por meio de leilões e licitações online, de acordo com os requisitos da Lei de RF “Sobre a privatização de imóveis estaduais e municipais”. A Agência Federal de Gestão de Propriedades Estaduais estará envolvida na venda de propriedades federais na Internet. A venda de seus imóveis pela Internet também ficará à disposição do Ministério da Defesa do país. Uma lista completa de pessoas autorizadas que têm permissão para vender propriedade estatal por meio de comércio eletrônico será elaborada dentro de seis meses pelo Ministério de Desenvolvimento Econômico em cooperação com o Ministério de Telecomunicações e Comunicações de Massa, o FSB e o Serviço Federal Antimonopólio. A licitação eletrônica pode ser usada para vender virtualmente qualquer propriedade federal. A venda deverá ser realizada em plataformas eletrônicas especiais, cuja lista será formada em 6 meses. A própria organização do leilão provavelmente será semelhante à que já existe no sistema de pedidos estaduais. O vendedor fornecerá todas as informações sobre o produto e seu custo inicial, a plataforma eletrônica dará acesso aos licitantes, garantindo a total segurança das informações confidenciais. Os factos de compra e venda serão certificados por assinatura electrónica, sendo que toda a circulação dos documentos dos leilões deverá ser efectuada exclusivamente em formato digital. Um dos principais motivos para a tomada de decisão sobre a venda de imóveis estaduais e municipais pela Internet foi a necessidade de garantir transparência às licitações e igualdade de acesso aos participantes. Não é segredo que o nível de corrupção no país ainda é muito alto, por isso a organização do comércio eletrônico, cujo curso e resultados são fáceis de controlar, ajudará a combater esse mal. Além disso, o próprio procedimento licitatório será bastante simplificado, compradores e vendedores poderão participar de praticamente qualquer parte do mundo.